Open Data Biblioteca Nacional de Portugal


República Portuguesa: Ministério da Cultura
Biblioteca Nacional de Portugal

Catálogo da BNP: acesso por Identificadores Unívocos
Registos Bibliográficos associados ao registo de autoridade

Etiqueta de registo: 00230nbm 2200025 450
001 1363257
003 http://id.bnportugal.gov.pt/bib/catbnp/1363257
100 ## $a20060131f14961560k y0pory0103 ba
101 1# $apor
102 ## $aPT
106 ## $ah
200 1# $aLiuro dalueitaria p[er]a q[u]allq[uer] besta q[ue] qujzeres$fMestre Giraldo$bManuscrito]
210 #1 $d[Ca 1496]
215 ## $aF. 1-44, enc.$cpapel$d27 cm
300 ## $aCópia em letra da mesma mão
300 ## $aNotas marginais da época e posteriores, estas últimas com uma receita (f. 1, 14) e uma oração (f. 43 v. e 44)
304 ## $aTrata-se de compilação e versão portuguesa de dois textos sobre alveitaria, dos autores italianos Jordanus Rufus e Theodoricus, do séc. XIII, feitas em Lisboa, no ano 1318 por ordem de D. Dinis, como o próprio autor declara no prefácio e na f. 43 v. Desconhece-se, contudo, se a tradução foi feita directamente do latim, ou de uma versão intermédia noutra língua. A obra é constituída por duas partes: «A prj[mei]ra he das coussas que conuee ao cauallo do t[en]po em q[ue] naçe ataa o t[en]po que lhe deyta[m] freo e sella. A seg[un]da he de todallas e[n]fermidades q[ue] podem acaeçer ao cauallo da cabeça ataa os pees tam bem de doenças naturaaes como doutras acidentaaes q[ue] lhes pode[m] aqueeçer» (cfr. prefácio). No fim apresenta algumas receitas medicinais, acrescentadas no original depois do último capítulo, por outra mão
304 ## $aMestre Geraldo, ou Giraldo foi médico de D. Dinis e insigne na arte de Alveitaria
304 ## $aJordanus Rufus (1200?-1256?) veterinário, natural da Calábria. Esteve ao serviço do imperador Frederico II de Hohenstaufen, rei de Nápoles e da Sicília. Autor de «De morbis equorum»
304 ## $aTheodoricus (1205-1298) cirurgião dominicano, natural de Lucca. Foi bispo de Bitonto e Cérvia. Autor de «Practica equorum»
304 ## $aNome do autor retirado do prefácio (f. 1)
305 ## $aFoi editado por Gabriel Pereira: Livro d'Alveitaria / do Mestre Giraldo ; [ed. lit. Gabriel Pereira]. - Lisboa: Museu Ethnologico Português, 1909 (Sep. da Revista Lusitana, XII, 1909, 1-60)
306 ## $aDatação estabelecida com base na marca de água do papel de ca 1496 (cfr. Ataíde e Melo, n.º 4), muito embora os estudos sobre a obra refiram tratar-se de uma cópia feita no séc. XV
307 ## $aLetra gótica cursiva
307 ## $aCaldeirões formados por dois traços rectilíneos traçados em ângulo recto, como uma gama maiúscula grega, a indicar os capítulos e parágrafos; iniciais coloridas a vermelho
307 ## $aErro de foliação: f. 28 repetida
316 ## $aExemplar aparado, afectando notas marginais
316 ## $aEncadernação de época posterior, em pergaminho liso com vestígios de atilhos
317 ## $aMarca de posse ms. no final, em letra muito esmaecida: "este liuro est Antonius Domingez" (f. 59 v.)
317 ## $aProveniente da doação de Fr. Manuel do Cenáculo, bispo de Beja (1797) (vide: Catálogo Methodico dos livros que o D. Fr. Manoel do Cenáculo Villas Boas, Bispo de Beja doou à Real Bibliotheca Publica da Corte No anno de 1797. Tomo III, f. [36] - COD. 11525
321 1# $aAutor, antecedentes bibliográficos e obra referidos em: Dicionário da literatura medieval galega e portuguesa / org. e coord. Giulia Lanciani, Giuseppe. - Lisboa: Caminho, 1993, p. 405-406; Pereira, Esteves - Diccionário histórico, chorográphico, heraldico, biográphico, bibliográfico, numismático e artístico III, 725; B. Machado 2, 353; Cepeda, Isabel Vilares - Bibliografia da prosa medieval em língua portuguesa. - Lisboa: Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, 1995, p. 118; Casa dos Livros de Beja: doação de Frei Manuel do Cenáculo à Real Biblioteca Pública da Corte / [org.] Biblioteca Nacional. - Lisboa: BN, 2006, p. 48
321 1# $aCarolina Michaëlis de Vasconcelos - Mestre Giraldo e os seus tratados de alveitaria e cetraria, in Lisboa: Imp. Nacional, 1911 (Sep. da Revista Lusitana, XIII, 1910, 149-432)
327 1# $aConstituído por: «O p[r]imeiro capitollo he da egoa enquanto he prenhe e como lhe deuem a faz[er] e da geeraço[m] e da naçença do cauallo e do t[en]po em que a[n]da com sa madre» (f. 3 v.); «O segundo capitollo he do tenpo em que o deuem affilhar e com que e como»; «O terçeiro capitollo he de como deue estar liado no preseual e como lhe deuem a fazer p[er]a se amanssar mais aginha» (f. 5); «O q[uar]to capitollo he q[ua]ees deue[m] ser as p[i]sooes p[er]a prende[r] os cauallos e de qua[n]tas gujssas» (f. 5); «O qujnto capitollo he quall deue s[ee]r a estada e manjadoira dos cauallos e dalgunas coussas que conpre de lhes fazere[m] cada dia» (f. 5 v.); « O s[e]isto capitollo he de quaaes coussas deue[m] a comer os cauallos e quejandas deuem a s[ee]r as augoas q[ue] deuem a beber» (f. 6); «O septimo capitollo he dalgunas oras em q[ue] deue[m] a gordar os cauallos que no[m] comham ne[m] bebem» (f. 7); «Oytauo capitollo he de q[uoa]nto deuem a çear os cauallos pellos t[en]pos do anno» (f. 7); «O nono capitollo he do que deue[m] a estar os cauallos cobertos s[egun]do os t[en]pos de fforem» (f. 7); «O deçimo cap[itoll]o he de q[ua]ndo e como deuem a seer ferrados os cauallos» (f. 7); «O vndeçimo c[apitoll]o he das naturas e das maneiras dos ffreos» (f. 7 v.); «O duo deçimo capjtollo he de como e q[ua]ndo primeiram[en]te deue[m] meter o ffreo ao cauallo» (f. 8); «O terçio deçimo capitollo he de como deue[m] a ensinar os cauallos e como os deue[m] de faz[er] bõos» (f. 8); «O quarto deçimo cap[itoll]o he do te[n]po em que deuem a esfauelar os cauallos e ho p[ro]ueito q[ue] lhes te[m]» (f. 9); «O qujnto deçimo capjtollo he dos te[n]pos em que deuem sangrar os cauallos quando ssom sãaos e de quaaes veas» (f. 9 v.); «O sexto deçimo capitollo he das conheçenças dos cauallos s[e]g[und]o as feituras q[ue] ouuerem» (f. 9 v.); «O seitimo deçimo capitollo he do t[ra]balho e do eixerçiçio dos cauallos» (f. 10 v.), [primeira parte]$a«O prjmeiro capitollo da s[egun]da parte he dalguas enfirmjdades desnaturadas com que naçem os cauallos» (f. 11); «O s[e]gundo capitollo he da friura da cabeça do caualo» (f. 11 v.);«O terçeiro capitollo de huua door q[ue] chama[m] em latim chimorrea e e[m] nosa linguage[m] mormo» (f. 12 v.);«O quarto capitollo he das doores dos olhos dos cauallos» (f. 13 v.);«O qujnto cap[itoll]o he de hu[m]a jmfirmjdade que chama[m] mall da boca e e[m] nosa ljnguagem trauagem» (f. 14 v.);«O sexto capitollo he de huua enfirmjdade q[ue] chamam em latim lampastus e e[m] nossa ljnguagem maneira de trauagem» (f. 15);«O septimo capitollo he de huua jmfirmidade q[ue] chama[m] em laty[m] floncellos e em nosa ljnguagem sapos» (f. 15); «O oytauo capitollo he de hua jnfirmjdade q[ue] chama[m] em latym barbulos e em nossa ljnguagem lhe chama[m] baruos» (f. 15 v.);«O nono capitollo he do mall da ljngoa q[ue] nos chamamos peeyra da lingoa e doutros cajõos que aqueeçe[m] nas ljngoas dos cauallos» (f. 15 v.);«O deçimo capitollo he de hua door q[ue] chamam em latym vinnulas e em nossa linguage[m] oliuas» (f. 16 v.);«O vndeçimo capitollo he huua jnfirmjdade q[ue] chama[m] estrangulho» (f. 17);«O duo deçjmo cap[itoll]o he da enfirmjdade q[ue] chama[m] adragunchos» (f. 17 v.);«O terçeiro deçimo capitollo he do adraguncho voadio» (f. 19);«O q[uar]to deçimo cap[itoll]o he de hua jnfirmjdade q[ue] chama[m] anticora e e[m] nossa linguagem pode seer chamada» (f. 19 v.);«O q[ui]nto deçjmo capitollo he do agrauamento dos peytos q[ue] uem aos cauallos» (f. 19 v.);«O seisto deçimo capitollo he de hua enfirmjdade q[u]e chama[m] em laty[m] morbus pulssiu[us] e e[m] nossa linguage[m] polmoeira» (f. 19 v.);«O seitimo deçimo capitollo he da sobegidooem do sanguy he dicta em linguagem p[ro]ido» (f. 20 v.);«O oytauo deçimo cap[itoll]o he da uentosidade» (f. 21);«O nono deçimo capitollo he do cauallo açeuado q[ue] come mujto trijgo ou muita ladela» (f. 22);«O ujçesimo capitollo he do cauallo augado p[er] mujto comer ou per mujto beue[r] ou do gram trabalho» (f. 22); «O vjçessimo p[ri]mo capitollo he de equo imfastico e e do caualo aagoado q[ue] se faz quando chega queente e suurento e leyxano estar sem trager e sem comer» (f. 22 v.);«O uiçesimo s[egund]o capitollo he p[er]a e[n]gordar os cauallos» (f. 23 v.);«O ujçesimo terçio capjtollo he de hua enfirmjdade que faz emagreçer os cauallos e he d[i]cta em latim esculmatus e em nossa limguagem dessecame[n]to» (f. 23 v.);«O uiçesimo quarto capitollo he de hua enfirmjdade que chama[m] em laty[m] arrigiatura e e[m] nossa ljnguagem entirimento» (f. 24 v.);«O ujçesimo q[ui]nto capitollo he do rretijme[n]to do mejor do caualo» (f. 25);«O ujçesimo seisto capitollo he do Jnchame[n]to da natura do cauallo» (f. 25 v.);«O ujçesimo seitimo capitollo he de hua emfirmjdade q[ue] he d[i]cta em layt[m] espallatia e em nossa ljnguage[m] polo[m] do calo das espadoas» (f. 26 v.);«O ujçesimo oytauo capitollo he da jnfirmjdade q[ue] he d[i]cta polo[m] do lonbo» (f. 26 v.);«O ujçesimo nono capitolo dos daname[n]tos do espinhaço que veem p[er] trazo[m] da sella ou da albarda e este capitolo he em geerall» (f. 27 v.);«O trjçesimo cap[itoll]o he da sostra» (f. 28);«Otrjçesimo prjmo capitollo he dos verrezes» (f. 28);«Ot[ri]çesimo secu[n]do cap[itoll]o he do p[ro]ydo do sanguy sobejo e p[er]de ende os cabellos» (f. 28 v.);«Ot[ri]çesimo terçio cap[itoll]o he do derreamento das bestas» (f. 28 v.);«Otriçesimo q[uar]to capitollo he do espadoame[n]to ou do eslomedramento dos caualos» (f. 29 v.);«O trjçesimo qujnto capitolo he das doors das p[er]nas dos caualos que lhes vee[m] p[er] alguuas fferjdas ou p[er] alguus cajooes» (f. 30);«O trjçesimo sexto capitollo he dos jnchaços que se faz aos cauallos nas coixas e nas p[er]nas» (f. 31);«O trjçesimo septimo capitollo he de hua jnfirmjdade que he d[i]cta em laty[m] gedra e em nossa linguagem anafafes» (f. 31);«O triçesimo ojtauo capitollo he de hua enfermjdade q[ue] he d[i]cta em latim sparuanus e em nossa linguage[m eyriçoos e exaaguazes» (f. 31 v.);«O trjçesimo nono capitolo he hua enfirmjdade q[ue] chamam em latjm cu[r]ba e em nossa ljnguage[m] jnchaço da curva» (f. 32);«O quadragesimo capitollo he duu jnchaço que se faz so os geolhos do caualo» (f. 32 v.);«O Rj capitollo he dos sobre ossos» (f. 32 v.);«O Rij capitollo he das emcalçaduras dos caualos» (f. 33 v.);«O Riij capitollo he das ouas» (f. 34 v.);«O Riiij. º capitollo he das greças» (f. 34 v.);«O Rb capitollo he das quebraduras q[ue] se faze[m] aos cauallos antre as juntas dos pees e as hunas» (f. 35);«O Rbj capitollo he dos emsartilhame[n]tos que aueem aos cauallos» (f. 35 v.);«O Rbij capitollo he das estrepaduras que aqueeçe[m] aos cauallos nos geolhos ou nas outras junturas e nos out[r]os logares das p[er]nas» (f. 36);«O Rbiij.º capitollo he de huua jnfirmjdade que he d[i]cta em laty[m] furjna e em nossa ljnguagem inchaço duro q[ue] se faz na coroa da unha hu se junta a carne com ella» (f. 36 v.);«O Rix capitollo he do cançer» (f. 36 v.);«O L.ta capitollo he das fistollas» (f. 37 v.);«O Lj capitollo he da peeira q[ue] ve[m] aos cauallos nos pees» (f. 37 v.);«O Lij capitollo he do danamento q[ue] aqueeçe ao caualo quando poem hua mãao sobr[e] ha outra» (f. 38);«O Liij capitollo he das esponlhas q[ue] naçe[m] aos cauallos» (f. 38 v.);«O Liiij.º cap[itull]o he das landoas» (f. 38 v.);«O Lb capitolo he das sedas e das gretas q[ue] sse faze[m] nas hunhas dos cauallos» (f. 39);«O Lbj capitolo he das encrauaduras» (f. 39 v.);«O Lbij capitolo he das encrauaduras q[ue] fumegam e das empedraduras» (f. 40 v.);«O Lbiijº capjtulo he de huua jnfirmjdade q[ue] chamam em latim ficus e em nossa ljnguagem gauarro» (f. 40 v.);«O Lix cap[itoll]o he do espalmame[n]to das hunhas» (f. 41);«O Lx capitollo do mudame[n]to das hunhas» (f. 41 v.);«O Lxj capitollo he das hunhas tortas contra dent[r]o ou [con]tra fora como no[m] deuem» (f. 42 v.), [segunda parte]$aEntre a f. 43 e 44 contém receitas medicinais$aCom prefácio, na f. 1 e tábua de matérias, entre as f. 1-3$aTem junto, em letra da mesma mão: "Livro de Falcoaria" de Pero Menino (f. 44 v.-59)
517 1# $aLivro de alveitaria
517 1# $aLivro das enfermidades dos cavalos
518 1# $aLivro de alveitaria para qualquer besta que quiseres
610 0# $aAlveitaria$aMedicina veterinária
700 #1 $aGeraldo,$cMestre,$ffl. 1318$3126760
702 #1 $aRufus,$bJordanus,$f1200?-1256?$4100$31265972
702 #0 $aTheodoricus,$f1205-1298$4100$31265997
702 #1 $aCenáculo,$bManuel do$f1724-1814,$cO.T.R.$4390$344036
801 #0 $aPT$bBN$gRPC
966 ## $lBN$mMICROF$sF. 257
966 ## $lBN$mMICROF$sF. 465
966 ## $lBN$mRESMAN$nCota antiga: H-5-39$pDoação Fr. Manuel do Cenáculo$sCOD. 2294//1
995 ## $aMSCIENTIFICO $d20130409$iteresaf

Etiqueta de registo: 00477nam 22001691i 450
001 1261600
003 http://id.bnportugal.gov.pt/bib/catbnp/1261600
100 ## $a20020606d1909 m y0pory010305 ba
101 0# $apor
102 ## $aPT
200 1# $aLivro d'alveitaria$fdo Mestre Giraldo
210 #9 $aLisboa$cMuseu Ethnologico Português$d1909
215 ## $a60 p.$d23 cm
305 ## $aRevista Lusitana... vol. XII... NÊ s 1-2
700 #1 $aGeraldo,$cMestre,$ffl. 1318$3126760
801 #0 $aPT$bBN
801 #1 $aFR$bJOUVE
966 ## $lBN$mFGMON$sB.A.D. 2069 V.$x0
997 ## $aBIBEOD

OpendataBNP@bnportugal.pt | Mais informação sobre acesso aos dados BNP