Registo de autoridade |
Etiqueta de registo: 00000nx a22000253 45 001 1816167 003 http://id.bnportugal.gov.pt/aut/catbnp/1816167 100 ## $a20210803apory0103 ba0 250 ## $aTratado Anglo-Português, 1879 (Moçambique) 515 #2 $aPortugal$xTratados$31842650 515 0# $aReino Unido$xTratados$31842646 550 ## $aTratado de Lourenço Marques$31818096 830 ## $aTratado de Lourenço Marques foi um acordo internacional celebrado em 30 de maio de
1879 entre o Reino de Portugal e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda visando regular
o acesso de forças britânicas ao porto de Lourenço Marques (que os britânicos designavam
por Delagoa Bay) na então África Oriental Portuguesa e patrulhamento das costas daquela
colónia portuguesa. Considerado pela generalidade das forças políticas portuguesas
como uma inaceitável concessão, apenas foi aprovado pelas Cortes, a 8 de Março de
1881, já durante o governo progressista de Anselmo Braamcamp, adocicando-se algumas
passagens, nomeadamente pela eliminação das referências a concessões perpétuas. Na
altura há fortes protestos, tanto de monárquicos como de republicanos. Associam-se
ao protesto a Sociedade de Geografia de Lisboa e a Associação Primeiro de Dezembro.
O processo insere-se num movimento desencadeado em 1880 com a comemoração do centenário
de Camões e o começo de publicação do jornal O Século. Há comícios republicanos em
Lisboa, no Olival, e em Coimbra, este último promovido por Manuel Emídio Garcia e
Augusto Rocha. No dia 13 de Março novo comício republicano na Rua de S. Bento, com
forte carga policial. Os próprios regeneradores promovem um comício de protesto no
Teatro de S. Carlos.
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