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001 1829389
003 http://id.bnportugal.gov.pt/aut/catbnp/1829389
100 ## $a20211221apory0103 ba0
152 ## $bSIPOR
250 ## $aConjuração dos Pintos, 1787 (Goa, Índia)
450 ## $aInconfidência de Goa$31829390
450 ## $aConjuração de Goa$31829391
450 ## $aSublevação dos Pintos$31829403
550 ## $aMovimentos de libertação nacional$yGoa (Índia)$358654
830 ## $aA Conjuração dos Pintos ou Inconfidência de Goa ou ainda Conjuração de Goa, foi uma tentativa de derrubar o regime português em Goa, no Estado da Índia, em 1787. Vários clérigos e militares, naturais da região, sentiam-se discriminados nas promoções de carreiras, por se dar primazia aos portugueses metropolitanos. O grupo dos conspiradores era liderado pelo padre José António Gonçalves de Divar e incluía o nome de José Custódio Faria (depois conhecido como "Abade Faria"). Denunciada a conspiração, foi exemplarmente reprimida pelas autoridades do império. O padre Divar, que conseguiu escapar, viria a morrer em Bengala. O Abade Faria escapou para a França, onde alcançaria módica fama. Dos demais implicados, a maioria dos religiosos foi mantida em detenção nos calabouços da Fortaleza de São Julião da Barra, em Portugal, durante vários anos, aguardando o transcurso em julgado e o sancionamento oficial dos autos de julgamento. Os leigos, após inquérito sumário, foram julgados por alta traição e condenados à forca, sendo os seus corpos esquartejados. O episódio foi estudado no século XIX pelo erudito Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara.

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