| Registo de autoridade |
Etiqueta de registo: 00146nx a22000733 45 001 1915870 003 http://id.bnportugal.gov.pt/aut/catbnp/1915870 100 ## $a20240513apory0103 ba0 102 ## $aPT 152 ## $aRPC 210 01 $aPortugal.$bSuprema Junta da Inconfidência 340 ## $aTribunal especial criado para apurar delitos de lesa-majestade. Designada, em 4 de
janeiro de 1759, para julgar os acusados pelo atentado à pessoa de D. José I de Portugal
ocorrido em 3 setembro de 1958. Teve amplos poderes para conduzir o processo e julgar
os réus. O tribunal funcionou na Quinta do Meio e no Palácio da Ajuda, sendo presidido
pelos secretários de Estado Sebastião José de Carvalho e Melo, D. Luís da Cunha Manuel
e Tomé Joaquim da Costa Corte Real, sem poder de voto. O juiz doutor Pedro Gonçalves
Cordeiro Pereira era relator e juiz da inconfidência. Integravam-no também João Pacheco
Pereira, João Marquês Bacalhau, Manuel Ferreira de Lima, Inácio Ferreira Souto, João
Inácio das Antas, António Álvares da Cunha, José da Costa Ribeiro e José António de
Oliveira. O processo ocorreu menos de 10 dias depois do atentado. Os crimes dos réus,
em julgamento sumário, foram definidos como de lesa-majestade, traição e rebelião
contra o rei e o Estado. Foi permitido o uso da tortura, impor penas não previstas
na lei ordinária, ampliadas e agravadas com autorização do rei e a pedido da própria
Junta. O futuro marquês de Pombal soube usar este episódio para intentar um processo
de perseguição aos seus maiores opositores, incluindo o clero, nomeadamente os jesuítas,
e a nobreza. A violência aplicada na execução pública dos réus, na manhã de 13 de
janeiro, e o banimento das suas memórias, serviriam de lição para que a nobreza não
mais se rebelasse contra a autoridade régia. 801 #0 $aPT$bBN 810 ## $ahttps://historialuso.an.gov.br/glossario/index.php/verbetes-de-a-a-z/35-verbetes-iniciados-em-s/483-suprema-junta-da-inconfidencia ver registos bibliográficos associados
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