Registo de autoridade |
Etiqueta de registo: 00285cx a2200121 45 001 84818 003 http://id.bnportugal.gov.pt/aut/catbnp/84818 100 ## $a19930218apory0103 ba0 102 ## $aPT 152 ## $aRPC$bSIPOR 200 #1 $aPires,$bFilipe,$f1934-2015 550 ## $aCompositores portugueses$zSéc. 20-21$362314 675 ## $a78.07(=1:469)$vBN$zpor 801 #0 $aPT$bBN 810 ## $aVida e obra do compositor Cláudio Carneiro 830 ## $aCompositor e pedagogo português (n. Lisboa). É autor de vasta obra vocal, instrumental
e electroacústica, nas modalidades de câmara, sinfónica, teatro musical e bailado.
Iniciou a sua carreira musical como pianista, logo após ter obtido, em 1950, o 1º
Prémio da Juventude Musical Portuguesa. Concluiu, alguns anos mais tarde, os Cursos
Superiores de Piano e Composição no Conservatório Nacional em Lisboa, onde foi discípulo
de Artur Santos, Lúcio Mendes e Croner de Vasconcellos. Como bolseiro do Instituto
de Alta Cultura, estudou durante três anos na Alemanha e na Áustria, apresentando-se
então em vários países da Europa, como pianista e compositor. De regresso a Portugal,
em 1960, foi nomeado Professor de Composição do Conservatório de Música do Porto,
ocupando, durante dez anos, o lugar deixado vago pelo compositor Cláudio Carneyro.
Durante este período, leccionou também no Conservatório Regional de Braga e na Academia
de Música de Vila da Feira, ao mesmo tempo que exercia a crítica musical no "Jornal
de Notícias". Entretanto, a expensas da Fundação Gulbenkian, seguiu alguns dos cursos
regidos por Boulez e Stockhausen em Darmstadt e efectuou um estágio de dois anos em
Paris, consagrado à música electroacústica, sob a orientação de Pierre Schaeffer.
Novamente em Portugal, desempenhou funções docentes e directivas no Conservatório
Nacional em Lisboa, participando activamente na elaboração da "Experiência Pedagógica",
nos primeiros anos da década de 1970. De 1975 a 1979, Filipe Pires encontra-se de
novo em Paris, como Especialista de Música no Secretariado Internacional da UNESCO.
Como representante desta organização, foi enviado em missões oficiais a vários países
da Europa de Leste, da África e da América Latina. Também em representação de diversos
organismos nacionais ou para apresentação das suas obras, tem efectuado viagens aos
Estados Unidos da América e à Rússia. Premiado em concursos internacionais de Composição
em Nápoles, Colónia e Liège, é também detentor do Prémio Nacional Calouste Gulbenkian,
que consagrou em 1968 a sua obra coral-sinfónica Portugaliae Genesis. Muitas das suas
obras encontram-se editadas em Portugal, Itália e Alemanha e gravadas em discos da
Secretaria de Estado da Cultura, da Numérica e da Educo (EUA). Em Portugal, Filipe
Pires exerceu já diferentes cargos, como Presidente da Juventude Musical Portuguesa,
membro da Comissão Nacional da UNESCO, Director da Academia de Música de Paços de
Brandão, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, membro do Conselho Artístico
da Cooperativa Sinfonia e Vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Música
do Porto. Nesta Escola é, actualmente, Professor de Composição. Em 1997, foi nomeado
Director Artístico da Orquestra Nacional do Porto, cargo que desempenhou durante dois
anos 856 4# $uhttp://www.mic.pt/dispatcher?where=0&what=2&site=ic&show=0&pessoa_id=117&lang=PT 856 4# $uhttps://viaf.org/viaf/87196061/ ver registos bibliográficos associados
|
|
|