Registo de autoridade |
Etiqueta de registo: 00247nx b2200109 45 001 90647 003 http://id.bnportugal.gov.pt/aut/catbnp/90647 095 ## $aPTBN00066202 100 ## $a19930331apory0103 ba0 102 ## $aPT 152 ## $aRPC 210 02 $aIrmandade dos Clérigos Pobres$c(Lisboa) 510 02 $aMontepio do Clero Secular Português$3116190 801 #0 $aPT$bBN 810 ## $aEstatutos 830 ## $aCongregação religiosa. A Irmandade dos Clérigos Pobres existia já em 1415, com o título
de Caridade e Proteção da Santíssima Trindade, conforme constava do seu Estatuto ou
Compromisso feito em 1452, reformado em 1572 e 1617. Em 1617 a Irmandade estava sediada
na Igreja de Santa Justa, em Lisboa, de onde saiu para o Hospital de Todos-os-Santos.
Os Estatutos de 1845 dão notícia que a Irmandade dos Clérigos Pobres funcionou, após
o Terramoto, em diferentes casas: na capela de Nossa Senhora da Pureza da casa do
Conde de Castelo Melhor, na Igreja de S. Roque, na Basílica de Santa Maria Maior,
na capela de S. Luís, Rei de França, no Hospital Real de São José, na paróquia dos
Mártires, na do Espírito Santo, na Paróquia de São Tiago e, finalmente, na Igreja
de Nossa Senhora da Encarnação, para onde foi em 1842 e onde permaneceu até 1890.
Em 1889, por Decreto de 13 de Julho, a Irmandade recebeu a Igreja, edifício e cerca
do extinto Convento de Santa Marta, para ali estabelecer a sua sede, mudando-se para
este edifício em 12 de Janeiro de 1890. Foi desalojada em 1903, por Decreto de 7 de
Maio, vendo-se obrigada a entregar o edifício à administração do Hospital de S. José
e mudando a sua sede para a Ermida de Nossa Senhora da Assunção e Santo António do
Vale, na Freguesia de Santa Engrácia. O Compromisso aprovado em 1845 refere que a
Irmandade dos Clérigos Pobres, em 1814, anexara a Irmandade dos Clérigos Ricos, também
com o título da Caridade e da Santíssima Trindade, mantendo os Estatutos e a denominação
anteriores. A Irmandade dos Clérigos Pobres foi convertida em Montepio do Clero Secular
Português a 1 de Julho de 1912, por iniciativa e diligências do Padre Alfredo Elviro
dos Santos, último Juiz da Irmandade dos Clérigos Pobres de Lisboa ver registos bibliográficos associados
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